Assim definem o PSOE, o movimento feito ontem por Pedro Sanchez com Pablo Iglesias, em entrevista pela Sexta. O secretário-geral do PSOE caminha pra segunda investidura falha da democracia, entretanto considera que foi dado de acordo com a sua principal rival. Ele mesmo agora fracassou em 2016, quando fechou um acordo de Governo com os Cidadãos, e isto vai regressar a fazer a próxima semana, se não se produz uma guinada radical dos acontecimentos.
Mas, nessa ocasião, as sensações são diferentes. Foram três meses de negociações fracassadas com Unidas Podemos, de um trimestre que não serviu pra avançar em nada, no entanto sim para fazer ainda mais evidentes as diferenças entre duas formações que sempre foram professado desconfiança mútua. Ontem mesmo, no Executivo federal do PSOE, Sanchez deixou claro que é “muito penoso” conquistar conduzir adiante a investidura. Conforme explicam referências do principal órgão de gestão socialista, o candidato transmitiu que o acordo é realmente complicado, contudo que ia “tentar até o final”.
- Quatro Pena capital
- 5 Caráter sagrado e secreto da Investidura
- De fato escrevi um dado incorreto, porém de imediato corregí
- Melhoria no desenvolvimento de novos materiais.[23]
- 1 A reação do governo à sublevação militar
A manobra é executada e o tandem Moncloa/Ferraz neste instante não vai se mover mais do que ele tem feito desde o dia vinte e oito de abril. Esta é a crônica do que aconteceu entre as eleições gerais, e a investidura ‘fake’ da próxima terça-feira e quinta-feira. Na noite de 28 de abril Sánchez saiu para a varanda de Ferraz para celebrar a primeira vitória do PSOE em 11 anos. Comitê Federal de outubro de 2016, que provocou a abstenção dos socialistas para oferecer o governo Rajoy. Quer dizer, ajusta-se desde o início a Unidas Podemos como parceiro preferencial, sem rejeitar a Cidadãos. O sete de maio começam as primeiras negociações.
Sánchez convoca Paulo Casado, Albert Rivera e Pablo Iglesias em Moncloa. Parecem meras tomadas de contato na proximidade 26-M, no entanto com o líder Unidas Podemos molhada. Após as eleições municipais, regionais e europeias, de 26 de maio Sánchez volta a ativar as mesmas negociações, todavia já não chega tão retirado.
Moncloa tem em conta o tremendo varapalo sofrido pelos roxos no segundo encontro com as urnas, em que os de Igrejas caem. Desta vez, as reuniões se deslocam ao Congresso. É onze de junho e do cara-a-cara com o líder Unidas Podemos vem a frase mágica: “Governo da cooperação”. As referências consultadas sinalizam que o líder do PSOE propõe a Igrejas, desse modo, deixar de falar de coligação pra não gerar fissuras nas fileiras socialistas.
Igrejas aceita cessar com o termo de discórdia. É por este preciso instante, quando as negociações la estagnar. Desde desta forma e até hoje, todos foram desencontros. Seis dias mais tarde, o 17-J, Sánchez e Igrejas tornam a observar-se em uma terceira reunião, dessa vez em privado e sem anúncio prévio.